- Abri os olhos como se o movimento me liberta-se. Acho que precisamos dessas pequenas sensações para apreciarmos o que é estar vivo...
- Como se a liberta-se? Sente-se presa?
- Sempre me descrevi como livre, não gostava de me começar a contradizer agora...
- Até que ponto se sente livre?
- Vai dependendo dos dias e das pessoas. Há alguns em que me sinto pairar, como se todos os problemas fossem plumas e as respostas estivessem à minha espera, nesses dias não há limite para me sentir livre.
- E nos outros?
-...nos outros...
(mexe no cabelo e olha através da janela)
- Nos outros sou a armadura que toda a gente é, os gestos são mecanizados, não posso dizer que é uma prisão mas também não sou livre é como se estivesse programada para fazer o que tenho a fazer. Os problemas também pesam mais nesses dias.
- Sente o peso do mundo nas suas costas?
- O mundo é leve, nós tornamo-lo pesado...
- Quer-se explicar?
- Não...
"- Sente o peso do mundo nas suas costas?
ResponderEliminar- O mundo é leve, nós tornamo-lo pesado...
- Quer-se explicar?
- Não... "
Hoje este excerto tocou-me particularmente...gostei muito, tanto deste texto como do anterior! Mal posso esperar para ler todos os gomos de laranja que por aqui hão-de aparecer.
E vou adorar que me visites mais vezes, sempre que quiseres (nem que seja para dizer bem de Jason Mraz :P )
um beijinho**